Pessoal, é neste sábado!
Falaremos sobre PLANO de PARTO!
Assim como nos preparamos para os eventos importantes da nossa vida como: faculdade, casamento, aniversário.....podemos também ter um planejamento, estratégias para o momento de nascimento dos nossos filhos!
Assunto importantíssimo!!
Até lá!
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Recomendações OMS
OMS- Organização Mundial da Saúde Estas recomendações da OMS para o Parto Normal estão publicadas em vários sites e blogs na internet. Como foram os tópicos iniciais da nossa conversa, posto aqui caso precisem de uma consulta rápida, ou para relembrar ou para pesquisar no momento de fazer o Plano de Parto... |

A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas
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Essa tabela de recomendações é a "parte 5" do
Manual de Parto Humanizado do Projeto Luz - JICA
Texto sobre Cesárea
Cláudia Rodrigues é jornalista, terapeuta, mãe. Uma mulher ímpar, com sensibilidade na alma para nos falar a respeito de gravidez, parto, amamentação, simbioses, educação, filhos, familias e feminismos; tudo isso, de uma maneira consciente, humana e ativa.
Postarei alguns textos dela e também colocarei um link para seu blog:
buenaleche-buenaleche.blogspot.com
buenaleche-buenaleche.blogspot.com
As mulheres têm direito a pedir cesariana?
Cláudia Rodrigues
Embora a mídia convencional não entre nessa questão, até porque no Brasil é um costume fazer acordos com médicos para eleger uma data de nascimento; nas redes de relacionamento é um assunto quente, que envolve argumentos contundentes. De um lado estão as jovens militantes pela humanização do parto e do nascimento, de outro uma geração que acompanhou de perto os movimentos feministas e o direito da mulher de ser dona do próprio corpo. No meio uma massa de mulheres que segue a tendência cultural dos últimos anos: entregar a responsabilidade sobre o nascimento dos filhos aos médicos, linhas de montagens hospitalares e interesses do mercado.
O nó entre os argumentos acaba esbarrando na questão da legalização do aborto, um dos direitos conquistados pelas feministas em muitos países desde a década de 1960. Elas acusam as jovens militantes atuais de estarem dando ré em direitos que sequer ainda foram conquistados no Brasil. Usam como fio condutor o papel machista da diferenciação entre gêneros pela medicina, que é fato histórico, abominando os argumentos recentes de uma aceitação, sobre novas premissas, da diferenciação entre os corpos masculinos e femininos como fundamental para rever perdas também históricas.
O movimento pelo direito de parir, amamentar e ter mais qualidade e tempo para cuidar dos filhos, está balizado na retomada de um corpo feminino que foi violado pelos excessos tecnicistas e pelo mesmo machismo, que se um dia condenou as mulheres à falta de direitos iguais, hoje impossibilita ou dificulta a vivência plena da maternidade como algo prazeroso ligado diretamente à saúde do corpo feminino, diferente do masculino e com necessidades outras.
O que essas novas militantes feministas debatem em grupos de apoio e ONGs é o direito de escolha a partir do conhecimento sobre o tema da maternidade, afinal durante as décadas de 1970, 1980 e 1990, as questões sobre maternidade foram consideradas menores, desimportantes no contexto do mercado de trabalho. Elas acreditam que as escolhas, tanto pela maternidade consciente baseada em evidências, quanto pela não-maternidade consciente, o direito da mulher de não querer ter filhos, migrariam para outro paradigma, inclusive mais auto-sustentável, a partir de conhecimento científico. Mais do que isso, elas buscam autoconhecimento, a redescoberta do corpo feminino como plenamente capaz de dar conta de suas funções biológicas, derrotando a construção de um corpo frágil, incapaz e encontrando uma liberdade mental pela não-necessidade da maternidade como fonte de felicidade moral para todas as mulheres.
Curiosamente, nos países em que a legalização do aborto é um fato consolidado, a cesariana a pedido da mulher, sem indicação clínica absoluta, não é uma realidade, já que a cesariana é considerada uma cirurgia de emergência para casos muito específicos que ocorrem em no máximo 15% de gestantes, segundo a Organização Mundial de Saúde.
No Brasil, país que vem desde a década de 1970 alternado com o Chile as posições de campeão e vice-campeão em altos índices de cesariana, a batalha atual das militantes pela humanização do parto e do nascimento e a discussão entre as duas correntes feministas choca-se com a postura médica brasileira tradicional e a desinformação das que seguem a conduta vigente sem qualquer questionamento sobre as interferências médicas desnecessárias, mesmo quando desejam o parto.
Enquanto na Europa as mulheres que pedem cesariana sem indicação clínica são esclarecidas pela assistência sobre os benefícios do parto natural, tanto para a mãe quanto para o bebê e eventualmente são encaminhadas para tratamento psicoterápico a fim de resolverem seus temores em relação ao parto, no Brasil o pedido costuma ser recebido com naturalidade pelos médicos. Ainda pesa sobre as brasileiras a apologia à cesariana, promovida pela assistência médica brasileira, extremamente centrada no serviço de médicos obstetras. A figura da parteira e da enfermeira obstetra, assim como o ofício de doulas, está dando os primeiros passos no Brasil e tem enfrentado o corporativismo médico. Em maio último o único curso de formação de parteiras do país, oferecido pela USP, esteve para ser fechado. Foi a militância em prol do parto ativo que conseguiu reverter o quadro.
A formação de mais cursos de obstetrícia ou de um apoio maior ao parto fisiológico assistido por enfermeiras-obstetras, respeitando o ritual familiar, seja em domicílio, casa de parto ou maternidades, é apontada como uma saída digna pelas mulheres que estão aí para resgatar não um passado machista, dominado pelo mercado, mas uma sabedoria ancestral que foi perdida pelas invasões culturais e tecnocráticas. Naturalmente que o resgate de uma sabedoria ancestral, hoje vem com agregações modernas, com muito mais segurança e com uma preocupação muito focada no bem-estar da mãe e do bebê.
A cesariana apresenta maiores riscos a cada gestação para a mulher, assim que uma mulher que tiver tido uma primeira cesariana, estará correndo menos riscos se no segundo filho tentar o parto natural não medicalizado.
Quando eletiva, marcada antes de qualquer sinal iminente de parto, ela está associada a riscos de nascimentos prematuros e problemas cardiorrespiratórios nos bebês.
Diante das evidências de que a cesariana eletiva acarreta problemas para o bebê que a mulher escolheu ter, fica difícil digerir o argumento de que escolher uma cesariana eletiva, potencialmente um parto prematuro com todas as suas eventuais implicações, seria um direito sobre o próprio corpo. Naturalmente não dá para comparar o direito de escolher não engravidar, de não gestar e não ter filhos com o direito de submeter o filho que se escolheu ter a um começo tão duvidoso para sua saúde.
O feminismo sempre foi um movimento de pensadoras, é por isso que se pode afirmar com veemência que a militância pela humanização do parto e do nascimento é um movimento feminista que chega fazendo releituras do próprio feminismo.
Cláudia Rodrigues é jornalista, terapeuta reichiana, autora de Bebês de Mamães mais que Perfeitas, 2008 (Centauro Editora). Blog: http://buenaleche-buenaleche.blogspot.com
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Virou História! Gratidão e honra no nascimento do espaço Bem Gestar
Olá a todas! Nosso primeiro encontro foi marcado por grande alegria e honra.
Nos sentimos imensamente gratas ao espaço e as pessoas que nos acolheram de forma tão receptiva e amorosa.
Foi no Jardim de Infância Augusto Maynard, em meio ao Projeto que lá acontece aos sábados chamado Curtindo o Coração ( ação voluntária destinada a educação das crianças em valores humanos).
Em meio a esta energia de amor, disposição, doação e carinho, encontramos nossa sala praticamente pronta.
O pequeno grande Natã, de 11 anos foi quem ajudou a " focar" o data show. E Michael, da escola, se prontificou a ajudar com extensões imediatamente. Estou contando nestes detalhes, pois tudo fluiu de maneira muito natural e " conduzida"!
As "tias" do Curtindo o Coração estavam com todo seu apoio e amorosidade conectadas e também felizes com o nosso início.
A energia em volta era de imenso respeito.
Já dentro da sala, a discussão fluiu entre dados técnicos sobre as recomendações da OMS para o Parto Normal e relato de experiências das participantes.
Rachel, gestante no nono mês de Lorena, nos contou sobre sua experiência dos dois partos anteriores, um normal hospitalar e outro domiciliar.
Silvinha também deu seu relato sobre o nascimento de Inca.
Ambas doulas e ativistas do parto humanizado na cidade, nos deram também retratos da realidade do atendimento nas maternidades da cidade.
A conversa fluiu de acordo com as dúvidas, as perguntas sendo esclarecidas. Falamos das nossas ansiedades, preocupações, também rimos, desfrutamos e por fim, nos emocionamos com o lindo vídeo do parto de Naolí. Uma linda história de nascimento natural, tranquilo, com o respeito sagrado como todo nascimento humano deve ser.
Todo início gera expectativas, como num trabalho de parto e nascimento. Assim nosso grupo nasceu: de forma tranquila, natural, acolhedora, num dia úmido e fresco, às vésperas da primavera. Não podíamos estar em hora e local melhores. Esperamos de coração que este grupo traga bons frutos, e que mães e bebês possam cada vez mais desfrutar de um nascimento digno, de respeito e amor. No seu tempo, na sua hora.
Aguardamos nosso próximo encontro que será no dia 01 de Outubro! As 9 hs da manhã.
Até lá!
Nos sentimos imensamente gratas ao espaço e as pessoas que nos acolheram de forma tão receptiva e amorosa.
Foi no Jardim de Infância Augusto Maynard, em meio ao Projeto que lá acontece aos sábados chamado Curtindo o Coração ( ação voluntária destinada a educação das crianças em valores humanos).
Em meio a esta energia de amor, disposição, doação e carinho, encontramos nossa sala praticamente pronta.
O pequeno grande Natã, de 11 anos foi quem ajudou a " focar" o data show. E Michael, da escola, se prontificou a ajudar com extensões imediatamente. Estou contando nestes detalhes, pois tudo fluiu de maneira muito natural e " conduzida"!
As "tias" do Curtindo o Coração estavam com todo seu apoio e amorosidade conectadas e também felizes com o nosso início.
A energia em volta era de imenso respeito.
Já dentro da sala, a discussão fluiu entre dados técnicos sobre as recomendações da OMS para o Parto Normal e relato de experiências das participantes.
Rachel, gestante no nono mês de Lorena, nos contou sobre sua experiência dos dois partos anteriores, um normal hospitalar e outro domiciliar.
Silvinha também deu seu relato sobre o nascimento de Inca.
Ambas doulas e ativistas do parto humanizado na cidade, nos deram também retratos da realidade do atendimento nas maternidades da cidade.
A conversa fluiu de acordo com as dúvidas, as perguntas sendo esclarecidas. Falamos das nossas ansiedades, preocupações, também rimos, desfrutamos e por fim, nos emocionamos com o lindo vídeo do parto de Naolí. Uma linda história de nascimento natural, tranquilo, com o respeito sagrado como todo nascimento humano deve ser.
Todo início gera expectativas, como num trabalho de parto e nascimento. Assim nosso grupo nasceu: de forma tranquila, natural, acolhedora, num dia úmido e fresco, às vésperas da primavera. Não podíamos estar em hora e local melhores. Esperamos de coração que este grupo traga bons frutos, e que mães e bebês possam cada vez mais desfrutar de um nascimento digno, de respeito e amor. No seu tempo, na sua hora.
Aguardamos nosso próximo encontro que será no dia 01 de Outubro! As 9 hs da manhã.
Até lá!
domingo, 11 de setembro de 2011
Aconteceu e Virou História! Encontros de gestantes aos sábados
ATENÇÃO!!! Convite as gestantes de Aracaju!
O objetivo do grupo é reunir gestantes ou casais grávidos que desejam se informar a respeito de temas relacionados aos cuidados na gestação, preparação para o parto, parto e amamentação.
É um espaço para esclarecer dúvidas, trocar experiências e formar uma rede de apoio emocional.
Além das gestantes e seus acompanhantes, os encontros direcionam-se também a profissionais da área da saúde como médicos, enfermeiras, doulas, fisioterapeutas, etc.
As reuniões são gratuitas e acontecem no primeiro e terceiro sábado de cada mês, com início as 9hs da manhã
O Parto Humanizado
O termo “parto humanizado”, que vemos cada vez mais recorrentes nas mídias, traz questionamentos sobre o cenário de nascimento atual, como o percebemos e vivenciamos no dia-a-dia, nos núcleos familiares e sociedade.
Observamos a busca das mulheres por conhecimento e informações a respeito da gestação e parto, de forma a estarem com papel ativo neste momento.
Os canais com informações se extendem desde livros, artigos e vasto conteúdo na internet.
Humanização do parto começa nesta direção. A direção de buscar, se informar. O desejo de saber o que e o porquê de cada acontecimento que envolve a gestação e nascimento do bebê.
Humanizar enfim, é trazer para as mãos e coração das mulheres, o direito de protagonizar seus partos. O direito de escolher. Decidir sua posição, mobilidade, iluminação do ambiente, possibilidade de parto n’água, escolher quem a acompanhará, quais procedimentos que serão realizados. É ter o direito de ser bem atendida e amamentar na primeira hora de vida do bebê.
HUMANIZAR é também proporcionar a mulher, a liberdade de expressasr sobre seus sentimentos. A chance de ela enfrentar seus medos e ansiedades, com amparo e cuidados próximos. E não simplesmente mascarar um medo.
É uma grande oportunidade de crescer como mulher, neste evento que é o ápice de sua feminilidade. O Parto pode ser um evento prazeroso, sensual, natural do corpo, fisiológico, encantador....afinal de contas...estamos falando da magia do nosso corpo gerando uma vida, o milagre de dar a um novo bebe nossa luz e nosso amor de mãe/pai.
É uma grande oportunidade de crescer como mulher, neste evento que é o ápice de sua feminilidade. O Parto pode ser um evento prazeroso, sensual, natural do corpo, fisiológico, encantador....afinal de contas...estamos falando da magia do nosso corpo gerando uma vida, o milagre de dar a um novo bebe nossa luz e nosso amor de mãe/pai.
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